Degustação: a história de Alaúde

Entre os tantos personagens que criei para Em Busca do Reinado, uma das minhas prediletas é, sem dúvida, Alaúde. Uma mulher forte e corajosa, que ainda não disse a que veio, mas é responsável por uma das passagens mais marcantes desta primeira parte da história, na minha concepção.

Para quem já leu, deixo este trecho como uma rememoração da história e também como uma garantia de que Alaúde tem um papel fundamental a desempenhar no desenrolar dela. Para quem ainda não leu, segue uma degustação para vocês se animarem a conhecer ainda mais esta aventura.


Se algum dia Em Busca do Reinado virar filme, já sabem quem será Alaúde, certo?

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Naquela manhã, iniciaram a viagem um pouco mais tarde, mas cedo o suficiente para o tempo ainda estar fresco, a fim de que descansassem o necessário e não penassem durante o trajeto por conta do calor. O sol forte e o solo mais arenoso tornavam o calor mais frequente; não insuportável, no entanto.

Seguiram até o meio-dia quando pararam para comer e descansar. Osnegrion, como sempre, preparava a comida depois de ter pescado alguns peixes com a mesma facilidade e habilidade diária. Bruno aproveitou para jogar água nos cavalos e deixá-los mais refrescados. Os animais pareceram gostar e logo já foram até uma árvore grande a certa distância, que era rodeada por bastante mato para pastarem.

Bem recompostos, tornaram à estrada até anoitecer. À noite, ao contrário do dia, fazia um clima mais frio e um vento sul colaborava para essa sensação térmica. O ocaso do dia trouxe um céu mais fechado. As estrelas sumiram do firmamento e nuvens mais grossas começaram a esconder os pequenos luzeiros noturnos. O silêncio predominava e os dois viajantes cavalgavam em silêncio.

Foi quando, no alto de uma colina, a certa distância, avistaram luzes. De onde estavam, não conseguiam definir a fonte daquela iluminação, mas Osnegrion conduzia seu cavalo com determinação em direção àquele lugar. Bruno ia atrás. Conforme foram se aproximando, o garoto percebeu que se tratava de um pequeno vilarejo. No caminho antes de alcançá-lo, avistaram plantações, alguns moinhos pequenos em meio a elas, e uma ou outra casinha de madeira distantes umas das outras, isoladas de tudo. À medida que avançavam, as residências iam ficando mais avizinhadas e o próprio caminho de acesso, naquele ponto, era melhor definido.

— Ainda que estejamos longe da capital, Bruno, meu rapaz, e embora este povo não esteja sobre o governo de nenhuma região política deste continente, esta é uma terra drudérea, como a maioria dos ascendentes dos moradores daqui o são. Portanto, jamais mencione a guerra sobre a qual conversamos, não profira nenhuma palavra sobre Fendäz ou sobre os uniéleos e não pergunte nada a respeito do conflito. As pessoas daqui tendem a nos receber com acolhimento ímpar e cortesia, justamente pela sua independência. Mas ainda assim odeiam uniéleos quanto qualquer habitante de Antinas e como qualquer soldado do governador de Deitabo.

Bruno apenas assentiu enquanto seguiam o caminho. Aos poucos, foram chegando ao que poderia ser considerado o centro do vilarejo. Ali, as casas haviam sido construídas uma ao lado da outra. A rua que passava entre elas era bastante larga e algumas plantações ainda ocupavam certos espaços entre as casas, embora grande parte fosse realmente tomado de construções de madeira.

À direita do caminho, os dois avistaram uma grande árvore rodeada por outras menores, numa espécie de jardim natural. Debaixo delas a grama crescia verdejante. Sob orientação de Osnegrion, deixaram ali os cavalos amarrados nos galhos mais baixos e seguiram a pé. Aproximadamente quatro casas à frente, do lado esquerdo da rua, o velho parou e bateu à porta, numa casa que ficava numa parte mais baixa do terreno.

— Pois não? — O rosto de uma mulher séria e desconfiada apareceu em uma pequena janela no meio da porta.

— Boa noite, senhora Alaúde! Acaso a vossa casa teria um espaço para dois viajantes repousarem?

— E daonde são esses visitantes? Espere, espere! Estou reconhecendo. — A mulher fechou a janelinha da porta e, depois de uns instantes (que deram a Bruno a impressão que ela os havia ignorado), abriu a porta. — Você é aquele velho, Osnegrion?

 — Tão velho como sempre!

 — Ora, ora, ora. Sempre há lugar para você! Por favor, entre! Seja bem-vindo!
Osnegrion foi entrando murmurando palavras de gratidão. Bruno o acompanhava, mas quando o garoto foi avançar pela porta de Alaúde, foi detido.

— A senhora não precisa se preocupar. Este garoto se chama Bruno. É um bom rapaz e está me acompanhando no caminho.

 — O garoto me desculpe. Não tenho bons motivos para ser receptiva com desconhecidos. Mas se você está com o velho, entre! Fique à vontade, por favor.

Alaúde era uma mulher de rosto duro, cansado, mas com um semblante de muita sabedoria e discernimento. Era alta, negra, tinha um rosto redondo com olhos vigilantes, cuja escleras constrastavam com a cor da sua pele. A sua íris era negra como uma noite sem luar. As mãos calejadas eram inquietas. Logo que entraram, Alaúde arrumou cadeiras, colocou água no fogo e não parava em nenhum momento. Trajava uma roupa branca, maltrapilha, com um avental de renda. O cabelo estava escondido por um lenço branco que ela mantinha na cabeça. Sua voz era dura e grave, e por trás de todas essas características, embora pesadas e duras, Bruno conseguia perceber que eram consequência de uma vida igualmente cansativa.

A casa era pequena. Pelo que Bruno percebeu, tratava-se de uma estalagem do vilarejo, embora não parecesse em nada com uma. A sala por onde entraram era ampla para uma casa, mas pequena para servir de hospedaria. À direita havia duas portas, uma fechada por uma cortina de rendas e outra por uma porta de madeira. Do outro lado do cômodo, outra porta levava a instalações mais ao fundo. Na parede oposta à entrada, do lado esquerdo, o fogo crepitava em um fogão à lenha. Perto dele, uma mesa de madeira. Também à esquerda, outra porta maior, de duas folhas, conduzia à outra saída, ainda que já estivesse fechada. Ao lado dela, uma janelinha estreita tapada por uma cortina branca de renda. Os assentos espalhados em volta da mesa e mais próximos à porta por onde entraram eram simples e pouco confortáveis. A luz era escassa e vinha de três archotes espalhados pelo ambiente, mais a chama do fogão.

— Eu realmente não estava preparada para receber ninguém. — Justificou-se Alaúde. — Depois de certa hora, já me recolho para evitar surpresas desagradáveis. Aliás, todo vilarejo encerra as atividades, mas como eu sou a responsável por oferecer alguma acolhida a quem passa por aqui, meu desafio é maior. — Disse, fechando os vários ferrolhos da porta.
— E a senhora não tem nenhuma ajuda? Ninguém vive aqui para protegê-la de alguma pessoa mal-intencionada? — Questionou Bruno.
Alaúde não respondeu, e prontamente passou a procurar o máximo de comida que pudesse encontrar para oferecer aos viajantes. Como se não tivesse ouvido a pergunta, continuou seus afazeres. Mas Osnegrion deu uma sonora gargalhada, o que assustou apenas ao rapaz. Parecia que Alaúde já conhecia muito bem o velho para ignorar o questionamento e prever a atitude dele.
 — Não duvido nada, Bruno, meu rapaz, que quem proteja esta vila, na verdade, seja dona Alaúde. Ela é a pessoa mais sábia, forte e destemida que conheço. E olha que eu sou muito viajado, hein? Converso com soldados, comandantes, cavaleiros, governantes desta terra e ninguém tem uma fibra como a que percebo em dona Alaúde.

Neste momento, a mulher voltou-se à mesa segurando uma chaleira fervente pelo cabo, com a ajuda de um pano para não queimar a mão. Ela pediu licença a Bruno e encheu a caneca do garoto de chá. Dando a volta na mesa, fez o mesmo para Osnegrion e, em uma outra louça, para ela mesma. Antes de sentar-se, porém, Alaúde devolveu a chaleira ao fogão à lenha.

— Infelizmente, meu garoto, não é uma fibra que escolhi para minha vida. Tenho uma história muito sofrida, de muitas dificuldades, e fui obrigada a adquirir resistência para seguir em frente.

— Sinto muito. — Disse Bruno, antes de tomar o primeiro gole de chá.
Quebrando o silêncio que tomou o ambiente, Osnegrion fez barulho ao tomar a sua bebida e pôs a caneca sobre a mesa sonoramente:

— Adoro estes teus bolinhos de milho!

— Minha especialidade! Experimente, garoto! — Falou Alaúde a Bruno.
Bruno pegou um, mordeu e assentiu em aprovação.

— As coisas continuam difíceis por aqui? — Osnegrion questionou à mulher.

— Na mesma situação. E você com sua busca? Conseguiu alguma pista do Diamante de Grahan?
Sem dar tempo nem mesmo para qualquer pessoa respirar, Osnegrion emendou:

— Não, e isso é um motivo de grande lamento. Conheci o Bruno, um rapaz neutro nesta guerra, assim como todos aqui do vilarejo, e ele está me ajudando nesta empreitada. Não é, Bruno, meu rapaz?

Bruno ficou meio em choque com a reação inesperada de Osnegrion. Há pouco parecera-lhe que Alaúde era alguém de extrema confiança. Ao ouvir a pergunta da mulher, o garoto quis tomar parte na conversa e pensou até mesmo em mostrar a joia. Com uma situação tão inesperada, porém, ficou sem ação, e não conseguiu sequer responder a Osnegrion de modo satisfatório.

— Bruno está um pouco cansado. Nunca havia feito uma viagem dessa extensão. Estou levando ele a Antinas. Não sei como esse garoto vivia, não conhecia nada da capital dos drudéreos, acreditas? Anda tão alheio a tudo que nem mesmo a gravidade da guerra lhe atordoava. Apesar disso, creio que a ignorância dele possa vir para o bem. Conto com isso para conseguir um pouco mais de sucesso na minha busca.

— De onde ele é?

— Um pastor da Terra do Norte. — Respondeu prontamente o velho com a mesma velocidade que havia feito ao falar do Diamante. — É órfão de pai e mãe e vivia para trabalhar. Estava exausto dessa rotina. Ao fazer minhas buscas por lá, o conheci. — Bruno percebeu que precisava tomar cuidado ao falar qualquer coisa.

— Então quer dizer que você vivia alheio ao que acontece em Tedawer Lorcb? — Perguntou Alaúde.

— É... — Balbuciou Bruno, sem saber ao certo o que dizer para reforçar a história de Osnegrion. Não sabia nem para qual direção ficava o norte, nem o que era exatamente essa Terra do Norte. Para não arriscar um tropeço, reduziu a quantidade de palavras.

— Estranho... — Alaúde mordeu um pedaço do bolinho de milho. — A Terra do Norte é um dos territórios mais ferrenhos de apoio a Deitabo...

— E de fato é. — Concordou Osnegrion. — Mas, devias ver, Alaúde, este garoto era privado de qualquer informação, qualquer benefício, coitado. Vivia apenas para trabalhar e comer o básico. Desde criança assim. Tratado quase como escravo. Tirei ele de lá quase que como fugitivo.

A mulher olhou para Bruno atentamente, ainda desconfiada da história. Osnegrion falava com calma e firmeza ao mesmo tempo. Nada em sua voz denotava mentira. Mas Alaúde parecia ter um faro para identificar controvérsias. Ao mesmo tempo, confiava em Osnegrion. A dúvida estava estampada na expressão dela.

— Há pelo menos vinte anos esta vila era parte de Deitabo. Politicamente ainda somos, mas isso não fica claro nem mesmo nos mapas hoje. — Começou Alaúde. — Sempre vivemos de plantar e colher. Fomos ensinados a odiar os uniéleos como uma doença em nosso corpo, desde crianças. Mas como não estávamos envolvidos com a batalha, no máximo os encarávamos como ilegítimos. Não era nada tão doentio quanto como encaram os outros lugares sob o governo de Antinas. Até que certo dia, na Batalha do Centenário, como ela ficou conhecida, um soldado uniélo veio à minha casa pedindo socorro. Os homens de Deitabo haviam invadido uma cidade em Aiamas e estavam matando todos os que encontravam pela frente. Este soldado saiu da frente de batalha sorrateiro, resgatou sua mulher grávida e fugiu enlouquecido para proteger ela e o filho. Ele alcançou o nosso vilarejo e implorou por socorro. Naquela época eu estava grávida. Meu marido era um homem bondoso e justo e concordou comigo que, ainda que fossem inimigos, aqueles dois uniéleos eram seres humanos, e estavam prestes a ter um filho. — Alaúde se levantou e foi até o fogão. Abriu a tampa de uma panela e mexeu a comida que cozinhava ali. — O problema é que eles foram seguidos e os alcançaram aqui.

— Os drudéreos?

— Não. — Alaúde voltou-se novamente aos dois, ainda próxima ao fogão à lenha. — Os próprios irmãos uniéleos. O soldado foi acusado de deserção. Eram dois os homens que vieram atrás deles. Um entrou aqui em casa. A mulher tinha acabado de terminar o trabalho de parto, eu estava lavando as minhas mãos sujas com o sangue da criança. Ela começou a chorar desesperadamente e tentava a todo custo envolver o filho nos seus braços acuada naquele canto. — E apontou para uma parede entre as duas portas à direita da entrada. — O castigo dado ao soldado desertor foi ver sua família ser assassinada, enquanto, ajoelhado, ele pedia misericórdia, dizendo que só queria proteger sua família. Não houve clemência. Mãe e filho, recém-nascido, foram assassinados. E o assassino saiu aqui de casa, deixando o homem uniéleo viúvo e destruído emocionalmente. — Alaúde colocou a tampa na panela e voltou à mesa, sentando como se sentisse muitas dores pelo corpo.

Osnegrion ouvia a história contemplativo, como se já a conhecesse e já tivesse ouvido diversas vezes. Estava confortavelmente recostado sobre o encosto da cadeira tomando o chá vagarosamente. Alaúde continuou:

— Só que o outro soldado que havia ficado lá fora achou que, mais que deserção, pedir ajuda em um vilarejo inimigo era alta traição. Então ele decidiu por ele mesmo entrar aqui em casa e matar também seu conterrâneo. Depois de o ter decapitado, olhou para mim, completamente em choque, e para o meu marido, igualmente sem reação, e disse que não nos mataria porque estava bondoso naquele dia. E saiu daqui deixando a minha casa alagada de sangue.

“O choque foi tão grande que dois dias depois, eu calculo pelo menos um mês e meio antes do período correto, a minha menina nasceu. Foi o mesmo dia que soldados drudéreos vieram aqui na vila para atear fogo em todas as plantações e assassinar a maioria dos habitantes por alta traição, por termos recebido o inimigo em nossas casas. Felizmente, ou infelizmente, eu não sei, eu não morri naquele dia porque eu estava em um lugar mais protegido dando à luz enquanto as casas e plantações ardiam em chamas. Naquele dia eu ganhei um grande amor da minha vida: a minha filha. E perdi outro, o meu marido. Mas eu não podia chorar, porque muitas mulheres que estavam me ajudando no parto e me protegendo também perderam seus maridos e filhos. Restaram os menores que estavam por perto. Nossa vila foi dizimada. A minha filha restou sendo a única criança mulher aqui do vilarejo.

“Não demorou para os cães de Antinas descobrirem isso e voltarem aqui mês a mês dizendo que iriam levá-la assim que ela completasse dez anos, em castigo pelo que havíamos feito, por termos recebido dois uniéleos nesta casa” — Neste momento, sob a luz bruxuleante, Bruno percebeu que Alaúde chorava. A mulher notou que o garoto havia reparado e levantou-se imediatamente. Foi em direção à porta de entrada e, de costas, continuou:

— Ao invés de nos darem comida, porque estávamos morrendo de fome diante de uma terra infértil e queimada, vinham fazer ameaças. Protegi a minha filha o máximo que pude, para que ela não crescesse com o medo de ser levada da sua mãe. Mas um dia, com oito anos de idade, ela ouviu. E então, meses depois, pouco antes do seu nono aniversário, ela me deixou. Quando os soldados de Antinas voltaram para mais uma ameaça e não a encontraram, quiseram se vingar de mim, mas todas nós conseguimos escorraçá-los daqui. Não sei como não voltaram. Talvez por terem percebido nossa desgraça. E desde então nos desvinculamos de qualquer governo e viramos a Vila Esquecida. Porque não respondemos nem defendemos ninguém, mas tampouco somos defendidos. — Alaúde voltou-se, então, para a mesa. — Mas quando, algum dia, nos defenderam, não é verdade? Quem limpou sangue uniélo deste chão fui eu, e depois eu paguei dos dois lados por ter presenciado isso.

— Como ela se chamava, a sua filha? — Perguntou Bruno.

— Catherine. — E Alaúde caiu num choro silencioso.

— A senhora nunca mais soube de nada dela?

— Não, Bruno, meu rapaz. — Osnegrion interveio. — E confesso que nessas minhas andanças sempre estive de olhos bem abertos para rastrear qualquer mínimo sinal de Catherine. Até hoje não tive nem pista do que possa ter acontecido com ela.

— Meu coração me diz que ela está viva e está bem. Mas para qualquer mãe isso não é o bastante. Eu preciso vê-la, falar com ela, abraçá-la. — Alaúde respondeu, mais contida, sentando-se novamente à mesa. — E é por isso que nós precisamos acabar definitivamente com esta guerra, garoto. Essas histórias não sensibilizam a mais ninguém. As pessoas vivem com um ódio incapaz de enxergar traços humanos no outro por um conflito que eles nem lembram mais ao certo a origem. Chegam a parar para lembrar da razão para a briga. Enquanto isso, vidas são interrompidas precocemente, famílias são destruídas, a paz não pode ser encontrada em nenhum lugar nesta terra.

— E como vocês conseguiram se reerguer?

— Com a preciosa ajuda de Osnegrion. Certa vez ele apareceu por aqui com umas sementes que, além de brotarem, recuperaram a terra. — Osnegrion sorriu gentilmente à lembrança. — Receio que ninguém em Antinas saiba disso, caso contrário, tenho quase certeza, voltariam a nos importunar. Mas por enquanto seguimos esquecidos, o que é muito bom.

— E felizmente os filhos do vilarejo cresceram e conseguiram reconstruir as casas e seguir com a vida neste local.

— Não por muito tempo, Osnegrion. Somos uma vila de jovens rapazes e suas mães velhas. Daqui vamos apenas para o túmulo.

Osnegrion tratou de puxar um assunto mais leve e diminuir o peso do diálogo que havia se estendido. Sob risos e uma descontração um tanto forçada, tendo em vista a memória de assuntos tão dolorosos, os três terminaram a refeição e seguiram cada um para seus quartos.

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